O gelo derrete,
O vidro trinca,
O amor morre...
Porque o ser humano é tão complexo?
Não vê nexo em nada sólido
Só no quebrado, destruído, perdido...
A perda de uma lágrima interna
É a morte de um sonho que difere
Dos rios lacrimais externos e sedento de esperanças
Meu peito ferve, minha alma ferve, meu corpo ferve
De uma febre triste chamada desconfiança
E como uma lança, retalha o meu corpo, minha mente...
Fico como um demente palhaço cercado de dramas
Sem risos, sem os sons dos guizos... Mortos por você
Olhos cheios de pesares e tristezas não evoluem... Invisível
Imprevisível de realidades internas, sonhos tântricos
Mornos de teus beijos...
O gelo derrete,
O vidro trinca,
O amor morre...
Sarau da Editora TextoTerritório
Há um ano
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