quinta-feira, 18 de junho de 2009

Antologia Vital

O regime atual
Me estupra os sentidos
Perco a noção de mim
Do Estado, do universo.
Eu não sou mais frente e verso

Sou cópia, sou clone.
Da burrice que impera no mundo
De símbolos e ideologias
Somos pobres de utopias

Assim vivo
Esqueço de sentir a vida
Esqueço de “trepar” com vontade
Sinto-me máquina

Máquina movida a remédio
E terapias... Tédio!
Minha manutenção?
Somos tecnologia?

Estudo, brinco, durmo....
Quero grana e sonhos
De ser grande e poderoso
E depois?

Não precisamos mais de sexo
Num tubinho faz-se a vida
Será que somos tecnologia?

Antropofagia?
Psicopatia?
Esquizofrenia?

Nada...
Temos apatia pelas nossas vidas

Um comentário:

  1. Poesia da vida moderna...
    assim nos seres humanos nos comportamos.
    daqui a um tempo perderemos a essencia da arte, talentos vao ser queimados pelo excesso de modernismo!!!! aff

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